Um dos maiores desafios das empresas atualmente é equilibrar suas operações cotidianas com o crescimento advindo de projetos estratégicos. O dia a dia das Organizações demanda enorme dispêndio de energia e, facilmente, a falta de foco e orientação para projetos pode representar uma grande barreira para a estruturação e crescimento das empresas.
Neste contexto, o direcionamento para projetos estratégicos passa a ser importante vetor de crescimento empresarial, não apenas pelo incremento de receita oriundo desta ação, mas por toda a mudança de mindset de seus colaboradores e das lições que são aprendidas nestas empreitadas empresariais.
A efetividade destes projetos pressupõe um grande desafio para as Organizações – a mobilização (e posterior desmobilização) de pessoas aptas para enfrentarem os novos desafios, com a maior aderência possível aos objetivos e propósitos empresariais intrínsecos a estes projetos.
A escolha das pessoas certas torna-se crucial para o atingimento dos objetivos perseguidos pela Organização. É premente que sejam escolhidas as pessoas que reúnam características comportamentais aderentes ao perfil desejado, bem como boa performance de entregas e aguçado espírito de autodesenvolvimento. Projetos estratégicos geralmente exigem pessoas com boa empatia, iniciativa, senso de urgência, visão sistêmica, organização, elevada curiosidade profissional, engajamento, que saibam trabalhar em equipe e possam ser agentes de mudança para toda a Organização que atuam.
O processo de mobilização em si deve ser cuidadosamente estudado, a fim de se selecionar as pessoas de acordo com as características supramencionadas, tomando-se o cuidado de não promover o esfacelamento das áreas funcionais, pela ausência destas pessoas nas operações cotidianas. Para isso, é importante traçar-se um plano de redistribuição das atividades nas áreas e garantir que as pessoas escolhidas para tais projetos tenham sua atuação focada no projeto de forma garantida. Também se faz necessário a efetiva comunicação junto a estas pessoas e às áreas de sua origem, detalhando os objetivos do projeto, os tempos devidos, os ganhos para a organização e a superação necessária para se vencer o desafio imposto.
É importante ainda que os gestores das áreas funcionais tenham em mente que os projetos estratégicos são base do crescimento, estruturação e diferenciação das Organizações que colaboram, traduzindo-lhes a importância de selecionarem realmente as pessoas mais capacitadas de seus times, mesmo que eventualmente sejam observados esforços adicionais para suprir a ausência destes profissionais em suas áreas de origem.
Os profissionais assim mobilizados devem ser gerenciados continuamente, por uma estrutura bem definida e conhecida por todos. O processo de desmobilização deve ser claro, fixando-se os tempos necessários e garantindo a certeza do retorno a estes profissionais, que poderão ou não alçar novos cargos e novos desafios, de acordo com suas entregas e necessidades específicas de cada área da empresa.
Desta forma, pode-se evitar a saída de bons profissionais que participaram de projetos estratégicos, que muitas vezes são bastante marcantes no histórico empresarial. Ao contrário, trata-se de uma excelente oportunidade para a retenção e formação de pessoas e equipes multidisciplinares, dotadas de visão sistêmica, atributos de liderança e potencialmente multiplicadora de outros grandes projetos que estejam nos horizontes das Organizações.
A vivência de diversos projetos em médias e grandes empresas na função de consultores e executivos de negócio permite a nós da Reddop adotar uma abordagem prática e realista dos fatores necessários para a preparação organizacional eficiente para projetos de tecnologia. No âmbito de pessoas apoiamos em:
* Mapa de stakeholders
* Sensibilização organizacional
* Pesquisa de aceitação e preparação
* Seleção de pessoas
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